terça-feira, 3 de abril de 2007

DÚVIDAS QUENTES AO VENTO.


PRIMEIRO ENCONTRO - DiA 02 De ABrIL dE 2006:

Enfim, começamos!
Depois de muitos dias de espera, finalmente chegou a hora de conhecer as pessoas e começar a atuAÇÃO. Quando cheguei no Espaço Cultural Carlos Gomes, as oito e dez da manhã, em conversa com a Nara (ZADA PRODUÇÔES - responsável pelo espaço e parceira do projeto) ainda houve uma cogitação de adiamento ja que o número de inscritos não era muito grande (apenas seis pessoas) e o material de divulgação oficial das Oficinas ainda não tinha chegado, mas por fim decidimos que o melhor era começar.
UMA AÇÃO LEVA A OUTRA - era hora de agir.

O projeto prevê uma continuidade nas Ações realizadas durante estes próximos dois meses, mas como cada encontro vale por si e como cada participante pode se colocar a seu modo dentro dele, não há problemas que novas pessoas surjam.
Trabalha-se na perspectiva de que tudo está em fluxo coletivo, mesmo correndo alguns riscos por esta decisão.
As inscrições continuam abertas, os interessados podem ir se envolvendo ao longo do caminho e serão sempre bem vindos.
Estavam presentes deste primeiro encontro: Isiely, Rômulo, Priscila, Tatiana e o Leandro. área de atuação: Praça das andorinhas. cruzamento da Av. Anchieta com a Bejamin Constan.


Agimos com cadeiras como extenção de nossos corpos hj. Fomos sentar e olhar o espaço e o tempo lá na praça das Andorinhas... quase imóveis.
No decorrer da Ação foram surgindo novas possibilidades, geradas pelos estímulos que nos cercavam; começamos a trocar de lugar, indo sentar na cadeira de outro, fazendo com este tivesse que sair e tb ir atrás de outra cadeira para sentar. Aos poucos 'sentar' passou a ser uma ação diferente do que simplesmente colocar a bunda na cadeira e também gerou-se um jogo entre os caminhos, os trajetos de deslocamentos entre uma cadeira e outra.
O ritmo das ações, inclusive, também mudou, tendo começado no quase estático indo para uma dinâmica mais acelerada durante a Ação. Algumas pessoas que passavam pelo espaço começaram a parar para olhar o que estava acontecendo, chegando a abordar os alguns participantes do projeto com questionamentos típicos de quem quer 'entender' o que acontece...




Frases ditas ao vento:


"eu não to entendendo nada"



"Moça, você pode falar comigo?"



"Ela cheirou uma 'pedra', tenho certeza"

e isto tb influenciou no que estávamos fazendo.
Por fim, voltamos cada um para uma cadeira e ficamos mais um tempo 'apenas olhando' ao redor.
Em mim, esta segunda "sentada" foi completamente diferente da primeira, senti uma conexão maior entre os elementos (corpos e espaço) depois do que ja havia acontecido.


Reflexões:



aproveitar o silêncio.



não querer fazer, desistir de não fazer...



resolver as dúvidas na própria Ação, não perguntar e querer entender tudo.



ESTAR EM REPOSTA, ABERTO, ATENTO.



temos platéia? precisamos? pra quem estamos fazendo?


?imagens!


vento

folhas

passos

uma garrafa plástica chutada por várias pessoas
dúvidas
calor

1974

34 carros



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